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A partir daí a raça foi se popularizando e deixando de lado seu passado nas rinhas, era utilizado como um excelente cão de guarda, função na qual poderia aproveitar melhor seus dotes físicos: força e grande agilidade. Em 1920, o padrão da raça foi alterado, permitindo Bulls com pelagem colorida. Nos Estados Unidos, até hoje, os exemplares brancos são julgados em separado dos exemplares coloridos. Outra mudança importante no padrão da raça aconteceu em 1941, quando o The Kennel Club inglês estabeleceu limites mínimos para a raça e os exemplares abaixo desse mínimo seriam registrados como raça independente: Bull Terrier Miniatura. Se o Bull Terrier experimentou grande crescimento de sua popularidade internacional no período da 2a Guerra, aqui no Brasil essa ascensão é bem mais recente, mas promete ser explosiva. Só para termos uma idéia, em 1995, segundo dados da revista Cães e Cia, eram registrados 156 filhotes por ano e em 1999, de acordo com a CBKC, foram registrados 594 filhotes.
Personalidade
É essa ligação profunda entre os Bulls e seus donos que faz deles excelentes cães de guarda, mas ao mesmo tempo, possessivos de seu território, o que pode trazer alguns problemas de convívio com outros cães e animais. Normalmente, o convívio só é possível se o filhote for acostumado desde cedo com a interação com outros animais.
Na escala de obediência elaborada por Stanley Coren e publicada em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’, o Bull Terrier aparece em 66ª posição entre as raças pesquisadas. São cães bastante ativos e sua constituição física permite que sejam excelentes atletas e companheiros em longas caminhadas e corridas. Podem ser excelentes companhias para crianças, mas deve-se tomar um certo cuidado porque apesar de serem extremamente tolerantes, são cães pesados e podem machucar sem querer durante uma brincadeira mais forte. Com pessoas desconhecidas, o Bull não costuma ser hostil, mas também não será amistoso no primeiro encontro.
O FilhoteAssim como os cães adultos, os filhotes são também um poço de energia e atividade e precisam de uma boa supervisão porque como parecem estar sempre procurando ‘alguma coisa’ para fazer, se forem deixados sozinhos por longos períodos podem ser bastante destrutivos. De maneira geral, não são cães que se possa deixar sozinhos num apartamento ou abandonados num jardim da casa. Caso o futuro dono more em apartamento mas tenha muito tempo para dedicar-se às atividades esportivas de seu cão, o Bull Terrier pode ser uma boa opção, porque além de seu porte ‘pequeno’ é um cão que late pouco e cujo pelo curto demanda pouca manutenção. Um dos principais problemas da raça é a surdez, de um ou ambos ouvidos. Durante muito tempo este problemas foi atribuído à coloração branca, e até em função disso, foram permitidos os exemplares coloridos. |