As cataratas podem ser classificadas, em primeiro lugar segundo seu caráter anatômico (segundo sua localização), pela época do aparecimento - cataratas congênitas, juvenis e senis e também pelo grau de evolução: cataratas imaturas, maduras e hipermaturas. Sintomas Conforme sua importância, a catarata pode ser detectada facilmente ou passar despercebida aos olhos do propritário. Por isso, é importante sempre prestar atenção a qualquer opacidade do cristalino e procurar auxílio de um profissional para se determinar a causa da alteração. Um dos sinais é uma mudança na movimentação do animal: o cão tropeça, apresenta comportamentos agressivos e/ou medrosos. A modificação da cor da pupila, que se torna branca, é evidente principalmente quando a iluminação é fraca. Se a catarata for somente parcial, os sintomas podem ser mais discretos e às vezes impercetíveis. Se a catarata é central, o animal pode apresentar apenas cegueira diurna (quando a pupila se contrai) e recuperar a vista à noite, quando diminui a luminosidade. É interessante notar que a cegueira no cão é menos dramática que no homem porque o cão passa a deslocar-se em ambientes familiares usando seus outros sentidos, especialmente o olfato. Algumas formas de catarata podem evoluir muito rapidamente, como as cataratas diabéticas que por vezes se desenvolvem em apenas alguns dias, daí a importância de um acompanhamento constante de um profissional de confiança.
Tratamento
Já a catarata opaca requer tratamento cirúrgico, a única possibilidade de o cão recuperar a visão. A cirurgia deve ser feito o mais rapidamente possível após o aparecimento da catarata, procurando evitar outras deformações como o aumento de volume e/ou da pressão intra-ocular. Algumas técnicas cirúrgicas envolvem a extração total ou parcial do cristalino com o objetivo de esvaziar o cristalino de seu conteúdo opaco que será expulso para o exterior depois da incisão. Os resultados das operações são, em geral, excelentes, sendo que o animal normalmente tem uma recuperação bastante rápida. O tratamento pós-operatório é feito normalmente à base de colírios durante algumas semanas, com o objetivo de evitar o surgimento de infecções ou inflamações, sendo que às vezes é necessário o uso de coletes para evitar que o cão machuque-se.
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