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Outra teoria afirma que esses cães teriam uma origem muito mais antiga, e que seu berço seria o Oriente, baseando-se na tradição miniaturista dos povos orientais e teriam sido levados para a América nos navios que faziam comércio com a Ásia. De qualquer
maneira, o único consenso diz respeito ao nome da raça: Chihuahua é o nome de
um dos estados Mexicanos, onde esses pequenos cães eram vendidos pelos
camponeses aos turistas. Já na metade do século XIX eram muito conhecidos nas
regiões de fronteira entre Mëxico e Estados Unidos, sendo que o primeiro
exemplar aceito no AKC –
Seu aspecto exótico, com sua cabeça grande e orelhas posicionadas em 45o, aliados ao tamanho diminuto, tornavam-no super adequado para viverem em pequenos espaços, e explicam, em parte sua enorme popularidade. Outro fator importante - e mais recente - para ampliar a divulgação da raça, especialmente nos Estados Unidos, foi a adoção do Chihuahua como garoto-propaganda de uma rede fast-food de comida mexicana chamada Taco Bell.
É considerado pela maioria das pessoas um cachorrinho de colo, que não precisa de exercícios, mas normalmente o Chihuahua adora pequenos passeios pela rua. Deve-se dar atenção especial ao contato deles com outros animais, porque, a despeito de seu tamanho, o Chihuahua é destemido e pode enfrentar mesmo cães muito maiores do que ele próprio. A raça é considerada como excelente cão de alerta, no entanto, deve-se evitar que adquiram o hábito de latir em demasia e desnecessariamente. Segundo o ranking do livro ‘A Inteligência dos Cães’, de Stanley Coren, o Chihuahua aparece apenas na 67ª posição, o que indica que o seu proprietário deve ter bastante paciência se quiser educá-lo aos comandos básicos de obediência.
No Brasil, infelizmente, a raça sofre com a atuação de ‘vendedores’ de cães que produzem com freqüência cães excessivamente pequenos e com graves desvios de comportamento. Bastante comum também é a mestiçagem do Chihuahua com o Pinscher e mesmo com o Lulu da Pomerânia. Por isso é fundamental que o futuro proprietário escolha bem antes de adquirir seu cachorro. Apesar de sua constituição diminuta, os filhotes são bastante ativos e brincalhões. No entanto, devem ser tomados especiais para que, nos primeiros meses de vida, ele não seja vítima de quedas, que podem comprometer sua ossatura ainda em formação. Não são exatamente indicados para conviver com crianças pequenas. Neste caso, os cuidados devem ser redobrados, evitando assim acidentes como o cão ser ‘pisado’ pela criança durante as brincadeiras. Podem ser facilmente criados com outros cães e costumam divertir-se muito em brincadeiras e correrias. Deve-se apenas cuidar para que não haja uma diferença de tamanho muito grande entre os participantes da brincadeira, evitando assim qualquer tipo de acidente. Banhos só devem ser dados após a última dose de vacina aos 4 ou 5 meses.
O Chihuahua é aceito em duas variedades de pêlo: o curto e o longo, sendo aceito pela maioria dos criadores que a variedade de pêlo comprido seja o resultado do cruzamento do Chihuahua de pêlo curto com o Papillon. Quanto às cores, são variadas e todas são aceitas para a raça.
Cuidados especiais devem ser tomados quanto à sua sensibilidade ao frio. Outro ponto fraco da raça é sua dentição, que deve ser freqüentemente verificada para evitar a formação de placas de tártaro. O Chihuahua costuma apresentar também alguns problemas oftálmicos, entre eles, a diminuição da produção de lágrimas. Caso ele não saia frequentemente de casa, pode vir a ter problemas com o crescimento exagerado das unhas. Nestes casos, convém apará-las mensalmente, de preferência, num veterinário de confiança. Outro cuidado importante é quanto à alimentação, que deve ser ‘na medida’ para que o cão não engorde e sobrecarregue sua ossatura. |