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O Fila é um cão bastante popular no Brasil, chegando a ser, em 1982, a raça mais registrada pela CBKC. Até hoje continua entre as 10 mais registradas no país. Em 1996 foi o 7º colocado e em 97 a 9ª raça mais registrada pelo sistema CBKC. A importância e a popularidade da raça pode ser medida também pelo lançamento, em 74, do primeiro selo da América Latina com a estampa de um cão e o escolhido foi o Fila Brasileiro. Simultaneamente foi lançado um cartão postal.
Personalidade
Inicialmente, o próprio padrão da raça valorizava uma agressividade "extrema", o que fez com que a imagem do Fila ficasse bastante associada à de um cão "perigoso", o que teve como conseqüência uma redução na procura pela raça. Até mesmo nas exposições, os juizes não gostavam de julgar o Fila até porque sequer podiam aproximar-se do cão devido ao "perigo" que corriam. A partir de meados da década de 70, no entanto, a CBKC (entidade brasileira de cinofilia) começou a introduzir mudanças no padrão do Fila, procurando "abrandar" sua agressividade exagerada. Muitos criadores então passaram a selecionar entre os seus exemplares aqueles que apresentavam um caráter menos "violento" e também a promover uma maior socialização dos cães.
Um dos pontos altos da política de desmistificação da imagem do Fila, foi dado em agosto de 97, quando, o Fila Brasileiro foi um dos personagens centrais de um dos mais conceituados programas da televisão, o Jô Soares Onze e Meia, do SBT, quando o criador Walter Vertuan, do Canil Tibaitá - Brenda Lee, de SP levou ao programa quatro Filas, todos soltos e que se mantiveram tranqüilos permitindo até que as pessoas da platéia os acariciassem. Nem todos os criadores concordaram com as mudanças, e criaram uma nova associação Clube de Aprimoramento do Fila Brasileiro Cafib que registra anualmente cerca de 200 filhotes e que manteve as características mais "violentas" do antigo padrão, especialmente no que tange à "forte aversão aos estranhos". O Filhote
Por ser um cão de crescimento rápido, o filhote deve ser muito bem alimentado e com ração de boa qualidade evitando assim que desenvolva deformações ósseas e até mesmo anemia. Outro cuidado importante é o piso, que jamais deve ser excessivamente liso, propiciando "derrapagens" constantes e agredindo as articulações do cão ainda estão em formação. Apesar do tamanho, é um cão meigo, carinhoso e fiel, que aprecia, e muito, a companhia das pessoas da casa. Ao mesmo tempo, a raça é caracterizada por sua grande coragem e destemor. Nas provas de temperamento, quando exigida pelo regulamento dos clubes em exposições especializadas, sua reação deve ser sempre pronta, espontânea e firme. O Fila é um cão que não necessita de treinamento para ataque e guarda, mas é conveniente que receba adestramento de obediência, que deve começar a partir dos 4 meses, e jamais usando de métodos violentos.
A raça apresenta grande variedade de cores e marcações, podendo ser sólido ou "tigrado". Durante algum tempo houve que acreditasse que o Fila legítimo não pudesse ser totalmente preto, mas na verdade a única restrição quanto à cor é em relação ao fila branco ou malhado. No caso do Fila malhado, a proibição deve-se ao fato de que o cruzamento de cães malhados pode mais facilmente gerar exemplares brancos. Como boa parte das raças grandes, o Fila apresenta
alguns problemas bem característicos, entre eles:
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