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O nome da raça é a aproximação fonética, para o inglês, do nome da tribo que primeiro desenvolveu o cão: os Mahlemuts. A principal característica dos cães dos Mahlemuts era sua força física e capacidade de sobrevivência num ambiente particularmente hostil. E foram exatamente essas qualidades que fizeram com que esses cães se tornassem indispensáveis aos colonizadores que chegavam à região durante a corrida do ouro, após o Alaska Ter sido vendido aos Estados Unidos em 1867. Quando os colonizadores começaram a chegar na região, tentaram introduzir,
sem sucesso, outros cães de neve e até mesmo tentaram introduzir sangues de
outros cães nas linhagens originais dos Malamutes, o que prejudicou
sobremaneira a raça, mas logo perceberam a ineficiência dos novos cães e
passaram a dar real importância aos Malamutes originais para a economia da
região e adotaram os malamutes para o transporte de cargas pelas planícies da
região. O esforço para ´salvar´ a raça da mestiçagem foi empreendido pelos
americanos de Eva Short Shelley e seu marido, Milton e Arthur Treadwell Walden,
proprietário do Chinook Kennel. Oficialmente, no entanto, a raça só foi reconhecida em 1935, pelo American Kennel Club. Com o reconhecimento oficial a raça experimentou um grande crescimento nos Estados Unidos, onde consolidou-se e a partir de onde conquistou o resto do mundo. No Brasil ainda são poucos os criadores da raça, que chegou, oficialmente, apenas em 1967. Com o fim da corrida do ouro e com a expansão da raça, muitos de seus admiradores passaram a organizar competições para não perder as características funcionais da raça. Essas competições se realizam até hoje em diversas partes do mundo e consistem não apenas em provas de velocidade (que não é a especialidade do malamute), mas principalmente em provas de resistência, quando os cães são testados em sua função original que é a de cão de tração de carga.
Personalidade
Apesar de ser maior do que o seu parente mais próximo, o Husky Siberiano, o Malamute é mais tranquilo do que ele, mas da mesma forma precisa de espaço ou de exercícios constantes para que não se tornem cães destruidores. Assim como o Husky, é um cão que frequentemente tenta impor-se como líder da matilha, exigindo de seu proprietário autoridade e grande consistência durante sua educação. Outro traço comum às duas raças é que ambas latem pouco, porém tem o hábito de uivar de forma característica, principalmente quando ficam sozinhos por muito tempo. Bastante tolerante e carinhoso com crianças, os Malamutes não convivem muito bem com outros cães, especialmente entre os machos, que podem se enfrentar duramente pela conquista do território. Seu passado como cão de caça também não recomenda seu convívio com outros animais. A principal regra para a boa educação do filhote é que o processo de adestramento comece desde cedo e que seja consistente. Uma vez que não é um cão de ´um dono só´, toda a família e as pessoas que convivem que o filhote devem agir da mesma maneira, evitando que o filhote tenha a tentação de desobedecer qualquer um dos membros. Para que se desenvolva adequadamente, é recomendável que o filhote seja exercitado diariamente ou que disponha de um bom espaço aberto para extravasar sua energia. Um hábito que deve ser cultivado desde cedo é a escovação, uma vez que a pelagem longa do Malamute precisa ser escovada com maior frequencia do que banhada.
O Malamute possui uma grande variedade de cores aceitas no seu padrão oficial, mas obrigatoriamente deve haver marcação branca na cara, patas e abdomen. As cores do manto podem abranger do cinza claro até o negro, passando por todas as suas tonalidades intermediárias. A única cor também permitida em sua versão sólida é o próprio branco. De maneira geral, são cães robustos e que gozam de excelente saúde. Os principais problemas enfrentados pela raça são:
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