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Alguns historiadores afirmam que os Mastins seriam descendente dos cães que Alexandre, o Grande, conheceu na Índia e havia levado para Roma. Outros acreditam que a raça seja descendente direto dos molossos romanos, usados nas guerras contra os exércitos inimigos e outros ainda afirmam que a raça tenha sido originada do cruzamento entre os molossos romanos e os "Pugnaces Britannie", trazidos da Inglaterra pelos soldados romanos, quando eram usados não apenas para a guarda de propriedade, mas também pelos exércitos como cães de guerra, sendo importantes auxiliares das legiões. Mas, de maneira geral, todas as correntes acreditam que o Mastim colaborou para a constituição de muitas outras variedades de molossos, como o Rottweiler e o São Bernardo. Apesar da antigüidade, o Mastim Napolitano só foi reconhecido oficialmente como raça bem mais recentemente e esse feito deveu-se, especialmente, ao trabalho de seleção do escritor Piero Scanziani, que interessou-se pelos cães apresentados na 1ª Exposição Canina em Nápoles. Foi ele quem iniciou um trabalho de seleção e em 1949, conseguir junto ao E.N.C.I. (Ente Nazionale Cinofilo Italiano) o reconhecimento oficial da raça, cujo padrão definitivo foi fixado apenas em 1971.
Personalidade
Seu aspecto físico contribui bastante para este sucesso. Sua cabeça, considerada a maior entre todas as raças caninas, tem um aspecto muito particular e no conjunto, seu crânio extremamente largo e achatado, focinho muito grosso e curto, formam a aparência de "gigante feroz" de expressão carrancuda que caracteriza o estereótipo da raça. Não costuma latir desnecessariamente, mas se o faz, o efeito é realmente atemorizante e na mesma lógica, não é um cão que apenas ameace um ataque. A boa convivência com os Mastins deve ser construída pelos donos desde cedo, com aulas de socialização e obediência. Segundo criadores, o Mastim não deve receber adestramento para ataque, uma vez que instinto natural já o qualifica para a função. Segundo o padrão da raça, o Mastim deve ser um cão dócil, realmente
apegado ao dono e à sua família. Apesar de ser considerado muito paciente com as
brincadeiras infantis, em razão de seu porte físico, é sempre importante que o contato
seja supervisionado. É um cão que apesar de seu tamanho avantajado, é extremamente
afável com os que conhece e para seu bom desenvolvimento emocional, necessita de contato
com as pessoas. Muito forte e robusto, é um cão que resiste bem ao esforço físico, sendo utilizado em algumas regiões da Itália como cão boiadeiro. Até em razão de seu porte físico (o tamanho máximo permitido pelo padrão é de 77cm na cernelha junção do pescoço com o tronco do cão), o Mastim não é um cão muito agitado ou ativo, mas apesar disso, é um cão que precisa realmente de espaço. Não costuma galopar, mas em compensação, tem uma forma de trote muito característica, especialmente por causa do aspecto pesado que tem quando adulto.
A escolha do filhote deve ser pautada pela responsabilidade do criador. É fundamental que o novo dono conheça os pais e ateste seu bom temperamento. Outros sinais físicos importantes para a escolha do filhote:
Outro cuidado importante na escolha do filhote diz respeito à sua pigmentação. É fundamental que o nariz seja escuro, caso contrário é sinal de despigmentação e o padrão desqualifica. Os olhos podem ser azuis até os seis meses, mas depois devem escurecer, acompanhando a cor da pelagem. O Mastim só atinge seu auge físico aos 3 anos de idade, quando pode chegar a pesar até 85 quilos. Os principais (e mais graves) problemas do Mastim Napolitano são devidos à sua
própria estrutura e constituição física.
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