Corte de orelha - Conchectomia
Conceito: Partindo do princípio que os cães primitivos e os selvagens tinham o pavilhão auricular ereto e em forma de concha, o homem, ao longo do tempo, reconheceu que esta realidade beneficia as condições de proteção e audição. Talvez seja esta a real intenção do homem em formatar orelhas grandes e pendentes em conchas eretas em algumas raças, propiciando além de um corte estético, o fator proteção. Parece que nós, humanos, é que quisemos aumentar o tamanho das orelhas dos cães, talvez na intenção de fechar o conduto auditivo para diminuir a audição nos cães de caça, para não se distraírem do faro como é o caso do Basset Hound, Bloodhound, Cocker Spaniel, entre outros, resultando obviamente em maiores problemas nas orelhas e conduto auditivo, como otites (infecção nos ouvidos), fungos, sarnas, otohematomas (descolamento da cartilagem por hemorragia auricular), injurias, dilacerações, alopecia, sangramento, miíases (bicheira), surdez e dermatites. Percebemos que orelhas pendulares são sempre alvos fáceis e com pouca chance de defesa, acarretando em uma maior incidência de problemas. Um cão doméstico com orelhas pendulares se fosse solto na natureza provavelmente morreria rapidamente, pois qualquer ferimento no pavilhão, atrairia insetos, moscas, e fatalmente uma miíase ocorreria, levando o animal a morte em pouco tempo.
Novos Movimentos: Cortando parcialmente o pavilhão, se promovem três movimentos das orelhas, o da ereção, abaixamento e rotação, dando condição ao cão de espantar insetos, se proteger de mordida de outros cães, melhorar a audição, diminuir as chances de proliferar fungos, sarnas e bactérias que induzem a otite. Cães que mergulham: Estética: Em muitos casos é feita a prática do corte de orelhas em cães mestiços, em geral no interior, com o intuito de beneficiar a condição de defesa do cão para a lida no dia a dia com animais. Aumento da Imunidade: Ensino: A falta de interesse das Universidades em ensinar a devida técnica para este procedimento é um fato, além de não oferecerem estes serviços nos ambulatórios cirúrgicos, favorecendo uma atuação amadora e não ética de muitos criadores, que por sua vez acabam cometendo atos de maus tratos nos cães que são submetidos a bandagens mal feitas e operados em condições higiênicas inadequadas. Prevenindo o pior: Indicamos a prática da conchectomia feita sob condições e técnicas sofisticadas como a de uma osteossíntese ou cesariana, onde o material cirúrgico é esterilizado e o procedimento feito por um profissional com larga experiência, e com uma condição de acompanhamento semanal do filhote para se trocar as bandagens quando necessário, nos momentos corretos, com um resultado eficiente e esteticamente admirável, e que evite qualquer desconforto no filhote, do contrário é preferível que o animal fique com as orelhas íntegras mesmo que em condições suscetíveis à problemas que nem sempre podem ser resolvidos. Proibição: Mesmo com a intervenção de entidades protetoras no sentido de cancelar esta exigência, as solicitações não foram aceitas, e o julgamento da raça Dobermann como exemplo foi feito frente a 40 exemplares mal representados, ao contrário das mundiais anteriores com freqüência de 400-700 Dobermanns. Portanto aqui no Brasil, como não há proibições, sugerimos que as orelhas sejam operadas por Veterinários qualificados e nas idades adequadas, como pedem os padrões das raças. - Raças populares no
Brasil que cortam orelhas: - Técnica indicada: O autor que já realizou mais de sete mil cortes de orelhas em variadas raças é contra o uso de capacete ou qualquer suporte metálico ou de plástico que possa machucar ou promover desconforto ao filhote. A sugestão é de bandagens com esparadrapo. - Idade Ideal para o
Corte das Orelhas: - Correções de orelhas
mal posicionadas: Dr. Edgard Morales Brito |