peque-nc.jpg (13344 bytes)Conta a lenda que o Pequinês surgiu como o resultado do amor impossível de um leão por uma minúscula macaca. A história diz que, desesperado de amor, o leão foi pedir conselhos ao deus Hai Ho, que diante do desespero do leão ofereceu uma solução: se ele estivesse de acordo em sacrificar o seu tamanho em nome do amor à macaca, teria ajuda divina. O leão concordou de imediato e assim teria nascido o pequinês: com o tamanho, inteligência e doçura da mãe e a coragem e dignidade do pai.

Além da lenda, o que se sabe sobre a origem pequinês é que a raça teve sua origem na China, há mais de 4 mil anos, mas foi com a introdução do Budismo, no século II, que a raça ganhou o status de cão sagrado, simbolizando o "leão de Buda". Nesta época, como cão sagrado, o Pequinês vivia em completo isolamento na Cidade Proibida e os registros de nascimentos eram organizados pelos monges no Livro Imperial dos Cães.

A chegada dos Pequineses no Ocidente foi resultado do saque feito ao Palácio Imperial em Pequim pelas forças britânicas em 1860, quando muitos membros da realeza chinesa preferiram matar seus Pequineses a vê-los nas mãos de estrangeiros. Por isso, durante a aproximação das tropas inglesas, eles mataram quase todos os cães, antes de cometer suicídio.

Dos cinco animais sobreviventes encontrados pelos ingleses, todos de cores diferentes, o de duas cores (castanho e branco) foi presenteado à Rainha Victória no retorno à Inglaterra.

O primeiro padrão da raça foi redigido em 1898 e o primeiro clube da raça foi fundado na Inglaterra em 1904.

No Brasil, na década de 60, o pequinês era a raça mais popular entre as raças de companhia e, justamente por essa enorme popularidade, a raça sofreu considerável descaracterização, não apenas fisicamente, mas, principalmente, em termos de saúde e temperamento. E como resultado desta descaracterização, a raça praticamente sumiu após 10 anos.


pequ EXPO0193.JPG (9140 bytes)Personalidade

Uma das principais características do temperamento do pequinês é sua ‘altivez’. É um cão muito independente e que vai exigir de seu dono uma boa dose de paciência e firmeza. Talvez essa seja a característica que explique porque, segundo a classificação do pesquisador Stanley Coren, em seu livro ‘A Inteligência dos Cães’, a raça ocupa apenas a 73a posição.

Até em função de seu passado como ‘guardião de Buda’, são excelentes cães de alarme. Com os deconhecidos, pode demonstrar uma indiferença profunda e muitas vezes igoram completamente as pessoas que não fazem parte de seu cotidiano. Muitos fãs da raça acreditam que seja o Pequinês o cachorro que tem o comportamento mais parecido com o dos gatos.

Por seu tamanho e estrutura física não é um cão que precisa (ou deva) fazer exercício em excesso.


O Pequinês possui uma grande variedade física, uma vez que todas as cores e marcações são permitidas exceto o albino e fígado. Os particolores devem ter as marcações bem distribuídas..

Pelagem

A sua pelagem é dupla com pêlo longo, liso e um pouco rústico. A juba deve ocupar o espaço ao redor dos ombros e em torno do pescoço. Seu subpêlo é bem espesso e deve ser cuidadosamente seco quando tomar banho, evitando assim o acúmulo de umidade.


O Filhote

Valente e destemido, o Pequinês é um cão que dificilmente se acanha diante de um cão maior. Por isso, é conveniente socializá-lo desde filhote para que possa conviver bem com outros animais.

Seu temperamento às vezes distante não recomenda-o como cão de companhia para crianças, que podem machucá-lo ou irritá-lo com suas brincadeiras mais desajeitadas.


AleFers Thunder Alley.jpg (19885 bytes)

Problemas comuns à raça

Um dos principais cuidados que o dono deve ter com o pequinês diz respeito ao calor. Como os cães tem uma pelagem abundante e devido à sua estrutura física peculiar, não se adaptam bem à climas muito quentes.

Outro ponto fraco da raça são os olhos. Como os olhos do pequinês são proeminentes ficam muito expostos e por isso os cuidados devem ser redobrados.

Problemas de coluna também são freqüentes. Para evitá-los, o melhor é adotar medidas preventivas, como desencorajá-los a pular grandes alturas ou mesmo evitar que suba escadas freqüentemente. Um dos piores males que atingem a raça é a compressão medular, ou síndrome do Dachshund, que tem como conseqüência a paralisia completa dos membros posteriores.

   


.


Fale com a Gente