|
||||||||
|
||||||||
|
||||||||
Outra versão, mais recente, sustenta que os ancestrais do Terrier Brasileiro teriam sido cães da raça Fox Terrier, que vieram junto com os portugueses e holandeses durante o período inicial de colonização. Para confirmar esta tese, seus defensores chamam a atenção para o aspecto físico bastante semelhante entre o Terrier Brasileiro e o antigo Fox Terrier. Independente desta polêmica, a história do nosso Terrier tropical foi marcada pela luta de criadores pelo reconhecimento internacional da raça, que só aconteceu em 1995.
Em 1981 foi fundado o Clube do Fox Paulistinha, que reunia criadores da raça preocupados com o futuro de suas criações. A atuação do clube foi tão eficiente que em 1985 a CBKC voltou a conceder os registros, mas alegou que as competições de beleza e conformação só teriam validade em circuito estadual e não nacional como os criadores queriam, o que aconteceu apenas em 1992.
Após 1995, com o reconhecimento internacional, os Terriers Brasileiros começaram a conquistar o mundo, sendo que hoje já existem exemplares em diversas partes do mundo, como Estados Unidos, França, Finlândia, Portugal, Áustria e Espanha. E como prova da sua popularidade crescente, o Terrier Brasileiro ganhou, em 1998, um selo comemorativo. Mas nem mesmo essa crescente popularidade garantiu ao Terrier um tratamento digno pela Coca-Cola... A primeira nota saiu no Estado de S Paulo, em fevereiro... "Manifestação canina - O clube do Fox Paulistinha entrou com um processo no Conar contra a Spal (distribuidora da Coca-Cola) que será julgado hoje. Tudo por causa dos outdoors espalhados pela cidade onde aparece um fox paulistinha sobre o título "ele vira lata", que marca o lançamento da nova lata da Sprite. O clube promete manifestação bastante ruidosa e indignada em frente ao Conar, na Rua Bahia, pelo mau uso da imagem de uma raça puramente brasileira." E em março... adivinhem: "Quatro patas - A criadora da raça Fox Paulistinha, Marina Vicari Lerario, do Canil Taboão, criadora da cadelinha que apareceu num comercial da Sprite definida como vira-lata, foi ao Conar, reclamou, defendeu seu ponto de vista e saiu de lá com uma vitória sobre a poderosa multinacional Coca-Cola, fabricante do refrigerante. Os conselheiros resolveram por 4 x 2 que ela tinha razão: a peça publicitária era ofensiva à raça. O comercial já saiu do ar. Marina não pretende indenização nenhuma financeira. Só moral. Acha que todo o trabalho dos criadores em manter viva uma raça nacional foi arranhado. A Coca-Cola, parece, está a fim de conversar sobre o assunto. De qualquer maneira, Marina já recebeu um bilhetinho da AmBev, muito receptivo."
Personalidade
Inteligente e bastante atento, aprende com bastante facilidade, o que lhe rendeu emprego em muitos espetáculos circenses. Mas, nunca é demais lembrar que da mesma maneira que aprendem coisas boas, aprenderão também o que não devem fazer. Apesar do tamanho econômico não são, absolutamente, cães de sofá. Antes de mais nada, eles demandam exercícios regulares para poderem gastar toda a energia que vem com eles de fábrica.
Para conseguir bons resultados na educação do filhote é essencial que o proprietário tenha muita paciência, firmeza, disciplina e determinação. O Terrier Brasileiro é um cão que requer poucos cuidados. Sua pelagem curta dispensa os banhos semanais. As caudas dos filhotes devem ser cortadas já no terceiro dia de vida, na articulação da segunda com a terceira vértebra. Por ser um cão robusto e bastante resistente, o Terrier Brasileiro não apresenta propensão especial a desenvolver doenças. A principal preocupação do proprietário deve ser a de mantê-lo longe dos parasitas e pulgas evitando assim os problemas de pele.
|
||||||||